Coração servil
16 abril 2010
“Bendizei ao Senhor, vós todos, servos do Senhor, que assistis na Casa do Senhor, nas horas da noite; erguei as mãos para o santuário e bendizei ao Senhor. De Sião te abençoe o Senhor, criador do céu e da terra!” Sl.134
Sendo um cristão do mar morto
O cristão do mar morto é aquele que recebe as águas frescas e claras que chegam do rio Jordão, mas que nunca as deixam ir para outros lugares. A água se torna estagnada, sem vida e sem utilidade. Muitos cristãos absorvem todo o amor de nosso Senhor misericordioso e Salvador, mas nunca o distribuem. Lembre-se: a fé sem obras é morta, sem vida e sem utilidade.
O Senhor Jesus nos deu muitos exemplos de como podemos servir. Seu serviço o levou a Samaria para ministrar aos socialmente excluídos. Também podemos fazer isso! Seu serviço fez com que ele tocasse a carne podre de leprosos, quando a religião proibia. Seu serviço parou um cortejo fúnebre para trazer de volta à vida o filho de uma viúva.
Hoje é dia de avaliarmos nossa adoração a Deus. Nosso Pai ainda nos concede um tempo para assumirmos um ministério relevante, que vale a pena e que abençoa nosso bairro, cidade, estado, família, amigos e irmãos...
Precisamos avaliar nossa adoração ao Senhor fazendo
as seguintes perguntas:
Se todos ofertassem como eu oferto, como seria a igreja?
Se todos orassem como eu oro, como o reino de Deus seria abençoado?
Se todos fossem à igreja com a frequência que eu vou, como cresceriam espiritualmente?
Se todos servissem como eu sirvo, como estaria a humanidade?
Se todos evangelizassem como eu evangelizo, como seria o crescimento da igreja?
Para alguns, a resposta seria uma igreja estagnada, sem vida, sem amor e que não serve para nada. A pessoa que vive para si, morre do mesmo jeito: sozinha.
É muito fácil ser egoísta, não se relacionando bem com a família ou com os amigos. Isto pode ser notado através das expressões: minha casa, meus sentimentos, meus desejos, meu futuro, meus objetivos, minha igreja... Elas determinam o tamanho do nosso coração, pois, “a medida da grandeza de um homem não está na quantidade de servos que possui, mas na quantidade de pessoas que ele serve”.
O homem bem sucedido não é aquele que pisa no outro para abrir caminho, ao contrário, o homem se torna bem sucedido ao ajudar outros a alcançarem sucesso em suas lutas e crescerem em seus dons espirituais.
Nosso Salvador é um servo
“Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” Mt 20.26-28
O Senhor Jesus nos deu muitos exemplos de como podemos servir. Seu serviço o levou a Samaria para ministrar aos socialmente excluídos. Também podemos fazer isso! Seu serviço fez com que ele tocasse a carne podre de leprosos, quando a religião proibia. Seu serviço parou um cortejo fúnebre para trazer de volta à vida o filho de uma viúva.
O serviço pode ser feito a qualquer hora e em qualquer lugar, mas precisa ser para a glória de Deus diante dos homens a fim de que “vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que esta nos céus” Mt 5.16.
Levantem-se, servos de Deus!
Um cristão sem serviço é uma árvore sem frutos ou um poço sem água. Uma igreja sem serviço é uma igreja morta. A igreja de hoje está obcecada em atrair as “pessoas certas”, as que são "bem abastadas". Mas, todo aquele que está perdido ou machucado é a pessoa certa.
A Casa do Senhor tem que ser a oficina dos trabalhadores ou o quartel-general do exército de guerreiros espirituais. Nosso impacto no mundo será maior se todos dedicarmos parte de nosso tempo para ajudar aos doentes, alcançar os perdidos, ministrar aos presos, confortar os necessitados, libertar os oprimidos do diabo e os atormentados de espírito.
É fácil saber se uma igreja é relevante no lugar onde está, basta que ela responda com franqueza a seguinte pergunta: Se sairmos daqui hoje faremos alguma falta? Os vizinhos dirão “que bom que aqueles barulhentos foram embora” ou “puxa, como sentimos a falta deles”?
Hoje é dia de avaliarmos nossa adoração a Deus. Nosso Pai ainda nos concede um tempo para assumirmos um ministério relevante, que vale a pena e que abençoa nosso bairro, cidade, estado, família, amigos e irmãos...
Retirado de: www.institutojetro.com.br