O que dirige sua vida?

 18 janeiro 2010


Percebi que o que faz os homens correrem atrás do sucesso é a inveja!Eclesiastes 4.4; bv

O homem sem propósitos é como um barco sem leme — um vira-lata, um nada, um ninguém.Thomas Carlyle

Todo e qualquer indivíduo tem sua vida dirigida por algo.



A maioria dos dicionários define a palavra “dirigir” como “guiar, controlar, direcionar”. Se você está dirigindo um carro, um prego ou uma bola de golfe, estará naquele momento guiando, controlando e direcionando. Qual a força que dirige sua vida?

Neste exato momento, você pode estar sendo dirigido por um pro­blema, por pressão ou por um prazo limitado. Você pode estar sendo dirigido por uma lembrança dolorosa, um temor pungente ou uma crença inconsciente. Existem centenas de circunstâncias, valores e emoções que podem dirigir sua vida. Eis aqui cinco dos mais comuns.

Muitos são dirigidos pela culpa. Tais pessoas passam a vida inteira fugindo do remorso e ocultando sua vergonha. Pessoas dirigidas pela culpa são manipuladas por suas lembranças. Elas permitem que seu passado controle seu futuro. Elas freqüentemente culpam a si mesmas por sabotarem o próprio sucesso. Quando Caim pecou, sua culpa o fez cair da presença de Deus, e Deus disse: Você será um fugitivo errante pelo mundo.

Isso descreve a maioria das pessoas hoje em dia — perambulando pela vida, sem propósito.

Somos produto de nosso passado, mas não temos de ser prisio­neiros dele. O propósito de Deus não é restringido pelo seu passado. Ele tornou um assassino chamado Moisés em um líder, e um covarde chamado Gideão em um corajoso herói. Ele também pode fazer coi­sas maravilhosas com o resto de sua vida. Deus é especialista em dar às pessoas um novo começo. A Bíblia diz: Como é feliz o homem que tem suas desobediências perdoadas e seus pecados cobertos!

Muitos são dirigidos pelo rancor e pela raiva. Eles se apegam a mágoas, sem jamais superá-las. Em vez de aliviarem sua dor através do perdão, revivem-na de contínuo em sua mente. Algumas pessoas dirigidas pelo rancor “se fecham” e interiorizam sua raiva, enquanto outras “explodem” sobre os outros. Ambas as reações são pernicio­sas e não trazem nenhum benefício.

O rancor sempre machuca mais a você que a pessoa que trouxe tal indignação. Enquanto aquele que o ofendeu provavelmente es­queceu o insulto e seguiu com sua vida, você continua angustiado em sua dor, perpetuando o passado.

Ouça: os que o magoaram no passado não podem continuar a magoá-lo, a menos que você se agarre à dor através do rancor. O que passou, passou! Nada poderá mudar o passado. Você apenas machu­ca a si mesmo com sua amargura. Para seu próprio bem, aprenda com o passado e então afaste-se dele. A Bíblia diz: Ficar desgostoso e amargurado é loucura, é falta de juízo, que leva à morte?

Muitos são dirigidos pelo medo. Seus temores são provavelmen­te o resultado de experiências traumáticas e de expectativas ilusóri­as, do crescimento em um lar extremamente severo ou mesmo de predisposição genética. Independentemente do que tenha causado tal situação, pessoas dirigidas pelo medo com freqüência perdem grandes oportunidades por terem medo de correr riscos. Em vez dis­so, elas se comportam de maneira cautelosa, evitando riscos e ten­tando manter a situação vigente.

O medo é a auto-imposição de um cárcere, que o impedirá de se tornar o que Deus pretende que você seja. Você tem de agir contra isso, com as armas da fé e do amor. A Bíblia diz: No amor não há medo; ao contrário, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.

Muitos são dirigidos pelo materialismo. Seu desejo de adquirir se torna o único objetivo na vida. O impulso de sempre querer mais baseia-se no conceito errôneo de que ter mais me tornará mais feliz, mais importante e mais protegido. Mas os três pensamentos são falsos. Posses somente trazem felicidade temporária. Uma vez que as coisas não se modificam, acabamos nos entediando e então pas­samos a desejar modelos mais novos, maiores e melhores.

Também é um mito a concepção de que, quanto mais possuir, mais importante serei. Auto-estima e patrimônio não são a mesma coisa. Seu valor não é determinado pelas suas posses, e Deus deixa claro que as coisas mais valiosas da vida não são os bens!

O mito mais freqüente a respeito do dinheiro é o que diz que, quanto mais dinheiro se tem, mais protegido se está. Isso não é verdade. Riquezas podem ser perdidas em um piscar de olhos, em virtude de uma enorme quantidade de fatores incontroláveis. A ver­dadeira proteção só pode ser achada naquilo que nunca poderão tomar de você — seu relacionamento com Deus.

Muitos são dirigidos pela necessidade de aprovação. Eles permi­tem que as expectativas dos pais, esposas, filhos, professores ou ami­gos controlem sua vida. Muitos adultos ainda tentam ganhar a aprovação de pais que nunca estão satisfeitos. Outros são di­rigidos pela pressão social, sempre preo­cupados com o que os outros poderiam pensar. Infelizmente, os que seguem a mul­tidão acabam normalmente perdidos nela. Não conheço todas as chaves do su­cesso, mas uma chave para o fracasso é tentar agradar a todos. Ser controlado pelas opiniões dos outros é uma forma segura de dei­xar de lado os propósitos de Deus para sua vida. Jesus disse: Nin­guém pode servir a dois senhores.

Existem outras influências que podem dirigir sua vida, mas to­das levam ao mesmo impasse: potencial não-aproveitado, estresse desnecessário e uma vida não-realizada.

Nada é mais importante do que conhecer os propósitos de Deus para sua vida, e nada pode compensar o prejuízo de não conhecê-los: nem o sucesso, nem as riquezas, nem a fama, nem os prazeres. Sem um propósito, a vida é um movimento sem sentido, uma atividade sem direção e acontecimentos sem moti­vo. Sem um propósito, a vida é trivial, mesquinha e inútil.

Retirado de: Uma Vida com Propósitos - Rick Warren

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