O PODER DA BONDADE
02 fevereiro 2011
Uma lenda diz que o vento e o sol discutiam sobre qual deles era o mais forte. O vento falava sobre o tamanho das árvores que ele havia derrubado; o sol descrevia as dimensões das geleiras que ele derretera.
Nesse ínterim viram um homem idoso embrulhado em uma capa; e o vento lançou este desafio ao sol:
“Vejamos qual de nós consegue tirar mais depressa a capa daquele homem”.
O sol aceitou o desafio e a disputa começou. O vento soprou com violência sobre o homem, mas quanto mais o vento intensificava sua força, mais o homem se agarrava à capa.
Depois de quase uma hora de fortes ventos, chegou a vez do sol. As nuvens sumiram; o céu foi tomado de um azul que enchia os olhos e o sol brilhou com intensidade sobre o homem.
Não se passaram nem dez minutos e ele já estava sem a capa. Então o sol disse ao vento: “Você precisa aprender que o poder da suavidade é mais forte do que a força da violência”.O poder da bondade também é mais forte do que a força das pressões e das coações; e mais eficaz para produzir mudanças do que os constrangimentos morais de qualquer natureza.
Por isto Jesus disse aos discípulos: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.14-16).
Bondade é o amor em ação. Através de atitudes, atos e ações em favor do próximo atraímos os não-crentes para Jesus.A prática da bondade é, também, uma forma de mostrarmos ao mundo quem é Deus. “Ninguém jamais viu a Deus”, por isto a tendência dos homens é formar conceitos sobre Deus a partir das atividades, atos e ações dos servos de Deus.
Parece que Jó tinha consciência disso, pois descreve a forma como se portava diante de seus contemporâneos da seguinte forma: “... eu livrava os pobres que clamavam e também o órfão que não tinha quem o socorresse. Eu me fazia de olhos para o cego e de pés para o coxo. Dos necessitados era pai e até as causas dos desconhecidos eu examinava. O estrangeiro não pernoitava na rua; as minhas portas abria ao viandante” (Jó 29.12,15,16: 31.32).
Somos salvos pela graça, mediante a fé em Cristo. Isto não é mérito nosso. Não é resultado de boas obras, para que ninguém se glorie (ver Ef 2.8-9). Mas temos um compromisso com a bondade, pois somos salvos para praticarmos “boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).
A força que o Espírito usará para convencer os homens a seguir a Jesus não está na nossa capacidade de persuasão, nem na pressão que possamos usar contra algumas pessoas, mas nas atitudes, nos atos e nas ações que mostram que amamos a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

0 comentários:
Postar um comentário