O IRMÃO EMBURRADO

 09 fevereiro 2009


Olhe, meu filho querido [...] é justo comemorarmos, pois ele é o seu irmão; estava morto e voltou a viver! Estava perdido e foi achado. Lucas 15:31, 32

Qual teria sido a história se, ao aproximar-se da casa paterna, o pródigo tivesse encontrado o irmão mais velho, o "emburrado", em lugar do pai? Nessa parábola do Filho Pródigo estão retratadas duas classes de pessoas na igreja: as alegres e as emburradas.

Quando o filho pródigo voltou para o lar, o velho pai e os criados se associaram de coração e alma à alegria do momento. Porém, alguém colocou "água na fervura". É que o irmão mais velho não quis se associar aos festejos em homenagem ao irmão mais novo, que voltava para casa.

Não podendo conter a revolta, seu coração frio e egoísta o isolou da alegria do lar. Nem mesmo quis reconhecer o irmão como irmão e, de maneira desdenhosa, fria e desrespeitosa para com o pai, tratou-o como "teu filho". E, obstinado, resistiu aos apelos do pai que não se conformava com a atitude agressiva do filho mais velho. Aquele irmão pensava apenas no pecado e não na possibilidade de arrependimento.

Gosto de pensar que a parábola do Filho Pródigo não terminou. Ela continua em nossos dias. Quantos "filhos pródigos" que, ao tentarem voltar para o aconchego da igreja, são tratados de idêntica maneira!

Diz Ellen G. White: "Quando o gelo do amor próprio se derreter de seu coração, você estará em simpatia com Deus, e partilhará de Sua alegria na salvação do perdido [...] Negue seu parentesco com ele (o pródigo), e mostrará que você é apenas jornaleiro na casa paterna, não um filho da família de Deus" (Parábolas de Jesus, p. 211).

Essa parábola é uma solene advertência para a igreja.

REFLEXÃO: "O juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia" (Tg 2:13).

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